FM Café - 26.10.2012 - 13º Poesia no Bar
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
13º Poesia no Bar - Rio Grande/Cassino
Poesia no Bar chega a Rio
grande
Daniel Marques Moreira, Blog: http://poemas-urbanos.blogspot.com.br; CLAUDIOMIRO MACHADO FERREIRA, Ju Blasina, Blog: http://www.jublasina.blogspot.com.br; e (?)
Participação no 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira
Certificado de Participação como jurado de CLAUDIOMIRO MACHADO FERREIRA no 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira da Casa do Poeta Brasileiro POEBRAS São José do Norte.
Irenilda Paranhos e CLAUDIOMIRO MACHADO FERREIRA na entrega do Certificado.
Capa da Antologia do 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira da Casa do Poeta Brasileiro POEBRAS São José do Norte.
4ª capa da Antologia do 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira da Casa do Poeta Brasileiro POEBRAS São José do Norte.
Irenilda Paranhos e CLAUDIOMIRO MACHADO FERREIRA na entrega do Certificado.
Capa da Antologia do 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira da Casa do Poeta Brasileiro POEBRAS São José do Norte.
4ª capa da Antologia do 4º Concurso Literário Internacional Planície Costeira da Casa do Poeta Brasileiro POEBRAS São José do Norte.
Submissão ao CRB-8 SP do texto "As BPMs e a APD"
E-mail comunicando que o texto "As Bibliotecas Públicas Municipais e a Administração Pública Direta" será publicada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo - 8ª Região.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Direito Patrimonial e Cultura Livre - Texto
Direito Patrimonial x
Cultura Livre
“Ora, se você quiser se divertir
Invente suas próprias
canções.”
Renato
russo
Claudiomiro Machado
Ferreira *
N
|
em
tudo é o que parece, nem sempre se conta toda a verdade e quem conta um conto
esquece um ponto, muitas vezes de propósito. Estas são verdades que precisamos
encarar toda vez que um assunto novo, ou já muitas vezes debatido, chega até
nós. Muitas vezes, quase sempre, a verdadeira intenção não é claramente
exposta. Na verdade a estratégia de impedir que uma análise crítica seja feita
foi sendo desenvolvida justamente para que, no final das contas, apenas
aceitemos o que é mostrado. Há tempos somos treinados e domesticados para
sermos vacas de presépio: com olhos arregalados, boca aberta e sem capacidade
de dizer nada. Estão nos doutrinando para sermos escravos mentais, mas não sem
um objetivo.
O próximo passo é que não sejamos
donos de nada. Que essa apatia mental e intelectual implantada nos impeça de
reivindicar o que é nosso de direito. O que querem é que não sejamos donos nem
de nossa vontade e agora nem de nossa produção intelectual. Querem que o que
pensamos, após ser transformado em algo tangível, seja de todos. Alegam que o
conhecimento é universal, mas escondem que há toda uma estrutura para finalizarmos
e passarmos adiante o que produzimos. Escondem um direito de explorar isto. O
conceito de propriedade, como um todo, está sendo ameaçado, de forma
sistemática e subliminar. Prega-se uma coisa e faz-se outra, como é todo ataque
sórdido e vil. A técnica é esconder a essência da intenção.
É preciso tomar cuidado e ficar
atento a essa crescente tentativa vigente de quase criminalizar a ideia da
exploração patrimonial do que é produzido intelectualmente. Se um conhecimento
foi produzido por um servidor público, através de uma instituição pública e com
recursos públicos, nada mais lógico que esse conhecimento seja disponibilizado
gratuitamente. Agora, se esse conhecimento foi desenvolvido às custas do
pesquisador, de seu tempo e seu dinheiro próprios, sou totalmente a favor do seu
direito à exploração comercial do que ele produziu. Ele não pode ser coagido a
abrir mão do seu trabalho em favor de uma ideologia ou cultura que quer se
aproveitar do fruto de sua dedicação.
A solução para combater a pirataria não é
tornar o conhecimento livre, é fazer com que as pessoas tenham condições de
adquiri-lo. Isto acontece quando a pessoa tem recursos para comprar o produto
do conhecimento, isto é, o livro, o CD, o DVD, a fotografia, ou seja lá a forma
em que ele se apresente.
A liberação irrestrita à produção
intelectual interessa à alguém. Pode ser a essas empresas que comercializam
produtos eletrônicos que precisam de dados e informações para ter utilidade ou
a uma ideologia liberalista que pode abrir mão de sua produção porque está bem
empregada ou defende, subjetivamente, os interesses dessas empresas e o livre
acesso à cultura. Só não podemos esquecer que o direito à propriedade e à sua
exploração comercial ainda são princípios válidos e legítimos. Há quem queira
viver do que produz. Há quem tenha esta necessidade. Nem todo autor pode viver
de sua imagem. Nem todos têm outra renda. E ninguém vive de vento.
*
Servidor
público. Publicou a tradução “História da Liberdade de Pensamento” pela Editora
da UFPel/RS. Escreveu o livro “Figuras & Vícios de Linguagem” e o texto “As
Bibliotecas Públicas Municipais e a Administração Pública Direta”. Este último publicado
na RDBCI, da UNICAMP e apresentado no I Seminário de Estudos Literários de
Pelotas/RS, em 28/9/2012, com apoio da FURG/RS e UFPel/RS. Inscrito no Prêmio
VIVALEITURA 2012, realizado pelo PNLL, ProLer, FBN, MinC e MinEduc. Ministra
palestras, presta consultoria e assessoria na área de Direitos Autorais e
Registro de Obras Literárias. Edita o blog 'Direitos Autorais e Registro de
Obras Literárias.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A Linha RG x Pelotas - Texto
TEXTO INTEGRAL
A Linha Rio Grande x Pelotas
Claudiomiro Machado Ferreira *
M
|
oro em Rio Grande há quatro anos e viajo quinzenalmente para Pedro Osório, minha cidade natal. Não possuo carro e faço esse itinerário de ônibus. Como não há linha direta, preciso parar em Pelotas.
Ao subir no ônibus lembro que, entre outras informações, o motorista avisava o tempo estimado da viagem. Isso não fazia diferença, pois sabia, pela prática, que o percurso era de uma hora. Com o passar do tempo não avisavam mais. E o tempo de duração da viagem foi aumentado. Começou a levar uma hora e quinze minutos, uma hora e vinte minutos e ultimamente a média era de uma hora e trinta minutos. Na sexta-feira, dia 5 de outubro, a viagem levou duas horas.
O último ônibus para Pedro Osório sai às vinte horas e trinta minutos. Eu havia saído de Rio Grande às dezoito e trinta e só consegui subir porque o fiscal permitiu que eu entrasse sem passagem. Há tempos parei de pegar o ônibus das dezenove horas. E o das dezoito e trinta dava uma margem considerável. Desta vez não pude comprar passagem, escovar os dentes ou sequer ir ao banheiro, coisa que a maioria dos carros não tem mais hoje em dia. Da próxima vez terei de pegar os ônibus das dezoito horas?
Gostaria de um posicionamento oficial da empresa sobre a causa dessas demoras e se elas se justificam. Eu acho que não. E espero que não seja colocada a culpa na estrada. Usuários pagam a passagem e cidadãos pagam impostos. O mínimo é que haja harmonia entre os prestadores desses serviços. A aflição do atraso não foi nem aliviada pelo atendimento do motorista e do fiscal, que quando questionados, responderam que achavam que daria tempo de eu pegar o outro ônibus, o das vinte horas e trinta minutos, de Pelotas para Pedro Osório.
Considero essa situação humilhante e gostaria de alertar e exigir respostas e melhorias, pois não sou o único a usar e pagar por este serviço. Também aviso a empresa: Se algo pior acontecer algum dia, pois não tenho nem onde ficar em Pelotas, caso perca o ônibus, não hesitarei em procurar meus direitos e processar judicialmente a empresa de transportes. Sugiro que outros usuários, prejudicados em potencial, desde já busquem informações sobre os seus direitos, pois eu sei os meus e estou muito preocupado, pois um feriadão vem pela frente, dia 12 de outubro, e se a chuva não passar, não quero nem pensar no que pode acontecer.
* Servidor público. E-mail: claudiomiromafe@ig.com.br
Publicado no Jornal Agora, de 11 de out. de 2012, Seção Carta do Leitor, p. 2.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Apresentação de trabalho no I Seminário de Estudo Literários sobre Pelotas - FURG-RS/UFPel-RS - Fotos
01- Atestado de Comunicação - Claudiomiro Machado Ferreira - I Seminário de Estudos Literários de Pelotas - 2012
02- Prof. Dr. João Luis Pereira Ourique e Claudiomiro Machado Ferreira - I Seminário de Estudos Literários de Pelotas - 201203- A Entrega - Claudiomiro Machado Ferreira - Produzido no Minicurso Prosa em Pelotas - I Seminário de Estudos Literários. 27.09.2012
04- Claudiomiro Machado Ferreira - Pelotas RS - 2012 (1) - I Seminário de Estudos Literários de Pelotas - 2012
05- Claudiomiro Machado Ferreira - Pelotas RS - 2012 (2) - I Seminário de Estudos Literários de Pelotas - 2012
06- Espectadores - I Seminário de Estudos Literários de Pelotas - 2012
07- Simone Xavier Moreira, Claudiomiro Machado Ferreira e Juliana Toazza Grossi
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